sábado, 31 de julho de 2010

Meus cataventos criam vida ...

Como a Helena já contou aqui, um trabalho pode ser acolchoado (quiltado) à mão, à máquina ou com cheque. Meus cataventos foram acolchoados com cheque, porque 2 m X 2,25 m à mão ... mais lerê, lerê, impossível!
Amei o resultado:

Cataventos


O desenho do acolchoado:

Cataventos

O tecido do forro é o mesmo das barras. O arremate fiz em verde, para fugir do lugar comum do azul. Consegui um tom de verde igual ao das folhinhas do estampado:

Cataventos

Mais um detalhe do acolchoado:

Cataventos

Vai de presente pra minha cunhada lá do Rio Grande do Sul (de onde ainda tenho o que contar ...).

(por Cecilia)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quero ver o sorriso da Rosana ...

Há exatamente uma semana, conheci o sorriso solar da Rosana ...
Vou contar. A Edna e eu saímos de Porto Alegre, mais ou menos a esta hora em que estou escrevendo. Íamos a São Leopoldo, conhecer uma pessoa que a Helena havia dito que era "imperdível". Por e-mail recebi todas as orientações de como chegar à Villa d'Assisi, para um chá ou café, mas, principalmente, para nos conhecermos. A Villa d'Assisi é uma casa de família adaptada, com uma proposta interessantíssima: café e casa de chá, restaurante, livraria, escola de música, loja de decoração. O lugar é um lu-xo!, aconchegante, com um pessoal simpático e sorridente. Entramos pela loja de decoração e, ao abrir a porta, quem já estava lá para nos receber? A Rosana e seu sorriso. Na hora, me lembrei da música do Caetano: Irene ri, Irene ri, Irene ri/ Quero ver Irene dar sua risada. Claro, não foi uma risada que a Rosana deu, mas o sorrisão ... me encantei à primeira vista. Sorriso solar: ri com os olhos, com a boca, com o coração.
Subimos para o salão de chá, a Edna viu o piano e tocou, tocou. Rosana e eu conversamos ao som da música. Depois a Edna se juntou a nós e falamos, falamos, como velhas amigas. Posso dizer que a Rosana é a minha mais recente amiga de infância. Na postagem Abraçando Cecilia Forever a Rosana conta também  (e tão bem) como foi o nosso encontro.


Na foto estamos na biblioteca, e olha só o que encontramos (a foto é da Rosana):

Falei do Tito Madi aqui, ao me referir à canção Gauchinha bem-querer. Contei pra Rosana que um dia, passeando pela Copacabana da minha juventude, vi o Tito Madi encostado numa árvore, olhar perdido. Pouco depois, ele lançou Menina-moça. Aí eu ficava dizendo pra  todo mundo que ele havia feito a música em minha homenagem. Só eu - muito cara-de-pau!!!
Ganhei uma mandala linda, linda:

Voltamos felizes a Porto Alegre. Foi uma tarde suave, gostosa, aconchegante. Uma tarde para ser recordada sempre com muita alegria. Rosana: quando eu for de novo balançar minhas tranças aí pelo sul, vamos nos ver de novo, tá? 
(por Cecilia)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sonhando...

Sonhando com novas viagens... mas já, mulher insaciável?!

Sonhando...

Por enquanto, viajo nas zil resenhas de alunos que tenho de corrigir...

Uma ótima segunda metade de semana pra todo mundo!
(por Helena)

sábado, 24 de julho de 2010

Rua do Loreto, 61

Começamos o blog na brincadeira. Até o nome, Quilts são Eternos, era pra ser um teste. Todo mundo gostou, e acabou ficando. Desde sempre, só temos tido alegrias.  Foi por causa dele que comecei a costurar. Foi por causa dele que reencontrei amigas especiais, como a Marina e a Andréa, e que conheci pessoalmente as sensacionais Rosana e Laély. É por meio dele que mantemos contato com outras pessoas que compartilham nosso interesse pelas artes manuais. No início deste mês, meus passeios pela blogosfera resultaram em outra alegria: conhecer, pessoalmente, ao vivo e a cores, a Rosa Pomar -- "ídala" de dez entre dez crafters antenadas --, sua loja, seu ateliê e seu trabalho hiper super criativo, em uma manhã do verão escaldante de Lisboa.

Atenção: tem de subir uma escadinha! No térreo, duas senhoras cosem, conversam e indicam o caminho da Retrosaria

 Retrosaria

Retrosaria: Rosa e eu

Retrosaria: Rosa e eu

Fiquei admirada ao saber que é ela própria quem desenha  a maioria dos motivos dos galões que estão à venda na sua loja da Rua do Loreto, 61, em Lisboa -- como se não bastasse costurar, tricotar, dar mil e um cursos e, ainda, gerenciar a loja e a sua vida de esposa e mãe de 2! Rosa, és uma verdadeira artista!
 
Os galões (minha paixão é esse em preto e branco)

Assim que cheguei à loja, deparei-me com a minha "bonequinha pernalta", e foi paixão à primeira vista!

Esta, tão típica da Rosa, comprei para crafty-mom. Uma obra de arte assinada!

Todas as bonecas são numeradas. Esta é a #991!

Lisboa: quero voltar!
Rosa, fica aqui o registro do nosso encontro! Mil beijinhos da Helena.
(por Helena)

Help, mama, help (a missão)!

Comprei este livro pra explorar crafty-mom, já que não sei fazer nem tricô nem crochê, e nem tô a fim de aprender.

Nova aquisição

Olhaí, crafty-mom, o que te espera:

Nova aquisição

(por Helena)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Hoje, no Sala da La

Estamos superfelizes: hoje a Laély, do Sala da La, foi badalar por aí com uma bolsa Quilts são Eternos. Confira aqui, e aproveite pra conhecer esse blog sensacional!


Beijão, La, e obrigada por admirar e divulgar o nosso trabalho!

domingo, 18 de julho de 2010

Elucubrações gauchescas

Pois é, estou aqui em POA, friiiiio! Tri-legal!
Desde que programei a viagem, para passar meu aniversário - foi ontem, dia 17 - com meu irmão e minha cunhada, comecei a cantarolar uma canção da minha juventude, "Gauchinha bem-querer", gravada por um conjunto chamado "Conjunto Farroupilha":
Diz assim:
Rio Grande do Sul,
Vou-me embora do Rio Grande,
Vou tão só com a minha dor
Vou levar a lembrança comigo
De um amor que de olhares nasceu
De um amor que depressa floriu
Mas tão cedo morreu
Rio Grande do Sul
Eu um dia voltarei
Pra rever o meu Guaíba
Pra rever meu bem-querer
E depois se ela ainda quiser
Só nós dois a a sonhar e a sorrir
Rio Grande do Sul
Vou chorar ao partir.

E termina com:
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha ...

A letra e a melodia são do Tito Madi. Achei este vídeo no You-Tube, com Kleiton e Kledir. A letra é meio pra baixo (meio, porque no final há uma esperança - só nós dois a sonhar e a sorrir -), mas a melodia é linda!
Por falar em Kleiton e Kledir, há o outro lado da moeda. Enquanto a letra do Tito Madi fala em sair triste do Rio Grande, a do "Deu pra ti", da dupla, diz o contrário:
Deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau!
É só escutar aqui.

É isso aí! Vou continuar sacudindo as tranças aqui às margens do Guaíba.

(por Cecilia)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma cidade muito gira!

O ponto alto da viagem à Suíça? Espero que noss@s leitor@s suíç@s não se ofendam (bom, eu nunca vi nenhuma bandeirinha da Suíça no nosso Feedjit, então, acho que estou protegida), mas... foram os dois dias que passamos em Lisboa, na volta. Eu não visitava Portugal desde a minha adolescência, e abençoo o momento em que decidimos passar esses diazinhos lá. A cidade transpira VIDA, e, apesar  (ou por isso mesmo) da aparência caótica (é um sobe e desce de labirintos sem fim), é apaixonante.

'Caraças', fiquei louca por tudo, mas destaco principalmente as ruas em torno do Castelo de São Jorge, o Chiado e a Alfama. Como ainda não tive tempo para organizar as fotos (são muuuuitas!), vou mostrando-as aos poucos. Abaixo, as fotos que tiramos da Alfama, bairro 'giríssimo' que ainda conserva características dos tempos da dominação moura, principalmente as escadarias e ruas bem estreitas, pelas quais carros não trafegam.

Alfama (do árabe al-hamma, fontes ou banhos)

  
Lisboa

Lisboa

Lisboa

Lisboa

Tá vendo, Nanci querida... agora sou eu, a puxar o saco desse país 'giríssimo' (gostei, né? kkk) que é Portugal. Aliás, terra, também, do meu querido e saudoso vovô Guerra.
(por Helena)

sábado, 10 de julho de 2010

Uma cidade às margens do Reno

Para acompanhar o nome da vencedora, seguem algumas imagens de Basel (em português, Basileia), uma cidade às margens do Reno, na parte alemã da Suíça. Me digam se não é uma coisinha fofa!!!

Basel, Suíça


Basel, Suíça


Basel, Suíça


Basel, Suíça


Parabéns, Denise Amélia, autora do segundo comentário correto!
E muito obrigada a todo mundo que participou! Continuem acompanhando as nossas peripécias!


True Random Number
Generator
Min: 1
Max: 2
Result: 2
Powered by RANDOM.ORG
(por Helena)

Hora de desvendar o mistério...

O destino misterioso é...

IMGP1651

Suíça!

Parabéns à Matutante e à Denise Amélia, que fizeram direitinho a sua tarefa de casa :)))))
Conforme combinado, como houve empate, farei um sorteio e, daqui a pouquinho, revelo o nome da ganhadora.

Beijinhos e até logo!
(por Helena)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cheguei: promoção relâmpago!

Vamos fazer uma brincadeirinha, só pra descontrair? Vai ser divertido!

Há dez dias (puxa, quanto tempo sem postar!) anunciei, aqui, a minha viagem a "um país de contos de fadas", para apresentar um trabalho sobre uma língua indígena brasileira.
Pois bem... estou de volta, e com vontade de brincar! O joguinho é o seguinte: quem adivinhar qual o foi o tal país vai ganhar um presentinho. Combinado?


 As regras são simples:
  • Somente podem participar seguidor@s do blog
  • Cada participante tem direito a somente um palpite, em comentário a ESTE POST
  • Os palpites podem se repetir: ou seja, se um@ participante disser "Cochinchina", nada impede que outr@ possa participar com o mesmo palpite.
  • Findo o prazo (a promoção, que é relâmpago, se encerra ao meio-dia de sábado, 10/07), farei um sorteio entre @s palpiteir@s que acertarem. Se somente um@ acertar, ganha automaticamente o presentinho. Se ninguém acertar, abro um novo post e começo tudo de novo, dando dicas, até que alguém acerte!
Os presentes:
Esse mimo aqui e uma mini-almofada nas cores (não posso revelar!) do país visitado. 
 Mil beijos, e que venham os palpites!
(por Helena)

Meus cataventos...

  ... começam a girar ...
 (por Cecilia)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Catavento, pinwheel, crise alérgica

Pensei que este ano ela não viria me visitar. No entanto, há três dias, ela chegou: a minha inevitável crise alérgica de julho. Também, com toda aquela arrumação de livros, poeira - e sem máscara - o que é que eu podia esperar? Provoquei, e ela chegou. Mas não me entrego. Pego meus paninhos e lá vou eu. Estou tentando terminar um UFO, uma colcha com esse bloco, o catavento. Chatiiiinho! Os tais dos cantinhos são um desafio:


Achei uma página interessante, com o passo-a-passo: este aqui.
Desejem-me melhoras. Mas como tudo na vida: vai passar.
(por Cecilia, com voz fanhosa, por causa do nariz entupido)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Livros que perdemos pelo caminho

 Vou falar um pouquinho mais de livros. Sei que estou imitando o nome do filme Coisas que perdemos pelo caminho, que não vi, mas cujo título acho genial. Falo um pouco mais, porque o comentário da Lúcia Klein, do Calma, que estou com pressa (aliás, devo dizer que amo o nome do blog - já comentei com ela que é o próprio Cícero aconselhando: Apressa-te devagar - sábias palavras!) me levou a pensar nos livros que fui perdendo pelo caminho. Ela diz que emprestou livros que nunca foram devolvidos. Aí comecei a me lembrar dos livros que perdi de vista, alguns porque emprestei e, como diz a Lúcia, "levei o bolo"; outros que simplesmente "perdi", não me lembro onde ficaram, se emprestei, se perdi em mudanças ... Em compensação tem aqueles que a gente consegue recuperar. Um deles é este:
 É um romance histórico - em forma de autobiografia - de Claudius, um dos  primeiros Césares. Conta a formação da República Romana a partir de Júlio César, passando por Augusto, Tibério e Calígula até a coroação de Cláudio, o mais improvável de todos os Césares (gago, coxo, com mil problemas de saúde). Eu aaaaaamo esse livro. O autor é o escritor inglês Robert Graves. Perdi,não sei como, simplesmente sumiu. Um dia, descobri num sebo virtual (Traça, de Porto Alegre - não estou ganhando nada com isso, tá? Mas esse sebo é ótimo) o livro, com a mesma capa do que eu tinha. A Helena achou engraçado, porque quero me livrar de alguns, mas fico comprando outros em sebo. Mas esse, gente, faz parte da minha vida.
Com este outro, aconteceu que eu o havia emprestado para um aluno, que, depois de terminado o curso, foi designado sucessivamente para outros países (é diplomata). Após nove anos, de retorno a Brasília, ele foi me procurar e me devolveu o

 Alarcón foi um escritor espanhol, do séc.XIX. Esses dois pequenos romances são muito graciosos e retratam a vida rural do sul da Espanha.
 Em compensação, outra aluna da mesma turma nunca me devolveu um livro com fotos lindas das telas do El Greco, pintor grego que viveu na Espanha, em Toledo, no séc. XVI. Dono de um estilo todo particular, sua obra reflete a cidade em que viveu. Gosto particularmente deste quadro (El entierro del Conde de Orgaz). Pra quem gosta de pintura, é prato cheio. Nesse link que coloquei aí há uma explicação completa do quadro.


Outro que perdi pelo caminho, não sei como, foi este (cheguei a fazer uma túnica curta, com as mangas e a barra bordadas com um esquema do livro). Achei a foto num site holandês (serendipity-books), custa 125 euros!!!:
 
Por último, mas extremamente importante, porque houve época em que os dois não saíam da minha cabeceira (mas já vi que tem lá na Traça), de um autor de São Leopoldo (OLHAÍ, ROSANA SPEROTTO), imortal da Academia Brasileira de Letras: Vianna Moog. São "Um rio imita o Reno" e "Tóia." "Um rio imita o Reno" fala  da integração cultural de descendentes de alemães com brasileiros, numa cidade imaginária chamada Blumental, localizada na região do Vale do Rio dos Sinos, provavelmente inspirada na cidade de São Leopoldo. Em "Tóia", o protagonista é o mesmo de Um rio ..., e conta suas aventuras e desventuras amorosas no México, para onde foi como diplomata. Quando a Helena foi a São Leopoldo (ela conta aqui), comentei com ela, sobre os livros. Ela me disse que se lembra muito de mim com esses livros.
 Finalmente acabei a arrumação, já separei os livros que pretendo levar para um sebo - aqui perto de casa há muitos - e os que pretendo doar. Vou voltar pros meus paninhos, lãs e linhas, sem deixar as leituras, naturalmente. Já engatei "A Era do Radioteatro", de Roberto Salvador, profissional de rádio e televisão. O livro foi presente do meu colega de Faculdade, Sérgio Rubens, que viveu intensamente essa época de popularidade do rádio, na Rádio MEC. Estou adorando!
(por Cecilia)