Minhas novas mantas

Elucubrando, elucubrando: o título também poderia ser "Minhas mantas novas". Sim, porque "minhas novas mantas" significa que já tenho outras; "minhas mantas novas" significa que estas estão fresquinhas, acabadas de serem feitas. Aliás, uma delas ainda nem está terminada. Depois dessas elucubrações linguísticas (mais um exemplo: "uma boa mulher" não quer dizer o mesmo que "uma mulher boa"), passo a falar das novas mantas novas.

Essa aí foi feita especialmente para o apezinho de Brasília. Tudo é branco aqui: paredes e pisos. Resolvi colocar móveis brancos também, mas com complementos o mais possível "arregalados". Estou com muitos acessórios vermelhos. Os quadrados da manta foram comprados já cortados na Jo-Ann Fabric and Craft de Mishawaka, Indiana, durante aquela viagem que fiz com a Helena para Chicago e South Bend. São feitos com a técnica de tingimento tie-dye ('amarrar e tingir'). A Wikipedia informa que o tie-dye teve seu auge nas décadas de 60 e 70. Lembro-me de que a Helena teve um vestidinho amarelinho, que eu mesma fiz utilizando essa técnica.   Para as barras utilizei um tecido da Benartex, bem "alarajandão", porque eu queria mesmo algo bem colorido. As molduras dos quadrados são de tecido nacional, mas não sei de que fábrica; não havia nenhum indicativo nas ourelas.

O quilt foi feito pelo meu querido amigo Theo Schäfke, quilteiro premiadíssimo nos diversos festivais de Quilting e Patchwork. Sempre me surpreendo com a sua sensibilidade e sua técnica apurada. Já falamos do Theo aqui também.

 

Pirando na Jo-Ann!

Esta outra manta ainda está em andamento. Resolvi eu mesma fazer o quilt manualmente. Gosto muito desse trabalho de paciência. É um verdadeiro lerê-lerê.

Quando ficar pronta, mostro de novo.

(por Cecilia)