domingo, 27 de setembro de 2009

Tentando ficar zen...

Quando estou muito desesperada, paro e penso no trecho de um livro que descreve o corre-corre frenético que era a vida da escritora Clarice Lispector (que, além de "cabeção", era lindaaaaaça!). É aquela coisa: simplesmente não dá pra esperar pelo "momento ideal" de fazer as coisas. É no meio do caos que a gente produz. São cinco minutinhos aqui, quinze minutinhos ali... enfim... estou tentando ficar zen!

Abaixo segue o trecho do livro que mencionei. Pra variar, encontrei enquanto preparava uma aula sobre como elaborar uma resenha:

A amiga e confidente Olga Borelli, que participou do quotidiano de Clarice Lispector nos últimos anos de vida da autora, confirma: Ela era uma dona de casa que escrevia romances e contos. Com a máquina de escrever no colo, ela produzia seus livros com os filhos ao redor, atendendo ao telefone, chamando a empregada e recebendo os amigos.
(In: A. R. Machado, E. Lousada & L. S. Abreu-Tardelli. 2005. Resenha. Parábola. Extraído de Y. Rosenbaum. 2002. Clarice Lispector. Publifolha)

E aí? Será que mais alguém se identificou?
Uma ótima semana para tod@s!
(por Helena)





Essazinha aí sou eu, tá?, em um momento Clarice. Será que a vida dela teria sido mais fácil se o laptop já tivesse sido inventado?

Outras super mulheres que inspiram...


                Frida Kahlo, needless to say...                              Cora Coralina, nosso docinho goiano

3 comentários:

Lili disse...

Ah Helena... a correria toma conta do nosso cotidiano, e o tempo parece q passa cada vez mais rápido. Os dias voam e os compromissos aumentam e se formos mesmo esperar pela "hora certa" de fazer qualquer coisa, corremos o risco de passar a vida toda sem realizar quase nada. Ufa!
Admiro demais as mulheres que são esposas, mães, trabalham fora, cuidam da casa, dos filhos e do marido. Você é uma delas né?!? Merece tanta admiração e inspira tanto quanto essas que vc postou hoje! :)
Bjks e uma ótima semana! ;)

Ruby Fernandes disse...

Helena querida, sim eu mesma fiz a cortina de voil do armário. Cortei o tecido da mesma altura do vidro e na largura deixei o dobro. Fiz tipo uma barrinha de cada lado. Depois passei um barbante grosso com a ajuda de um alfinete por dentro da barra, dos dois lados.
Usei percevejos fixados na parte interna da madeira do armário para amarrar cada ponta do barbante e franzi o tecido. Só isso.
Não sei se ficou bem explicado, mas se você quiser eu mando uma foto da cortininha, é só me dar seu e-mail tá?
Bjo bjo.

Marina Abreu disse...

Ahahah... eu tb já desisti de encontrar o tempo ideal. E tem coisas que eu queria fazer e aprender que resolvi deixar para a velhice. Arriscado, não?!