Kwanzaa



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 A primeira vez que ouvi essa palavra foi em 2004, quando procurava dados sobre San Diego e, em consequência, sobre a Califórnia. A Helena estava se preparando para fazer parte do doutorado em San Diego, a Helô era bem pequenininha , e a vovó aqui, sempre disposta a novas aventuras, foi junto por uns meses para ajudar a família a se instalar. Os dados sobre essa festa, retirei deste site.

 Kwanzaa é um feriado pan-africano, o que significa que ele foi concebido para unir as pessoas de descendência africana de todos os lugares do mundo. Ele vai de 26 de dezembro a 1º de janeiro. Sempre falo sobre o Natal e o Chanucá, festas que ocorrem na mesma época (neste ano estão coincidindo - hoje começam os festejos de Chanucá, e vão até o dia 28). Mas, enquanto Natal e Chanucá  são feriados religiosos, o Kwanzaa é um feriado cultural (na verdade, muitas pessoas comemoram o Kwanzaa e o Natal, possivelmente também Kwanzaa e Chanucá). Durante os sete dias, descendentes de africanos se juntam para celebrar a família, a comunidade, a cultura e os elos que os unem como povo. O Kwanzaa foi uma criação do Dr. Maulana Karenga, professor e diretor do Departamento de Estudos Negros da Universidade do Estado da Califórnia e ex-ativista dos direitos civis. Ele apresentou o Kwanzaa em 1966, uma época em que os afro-americanos lutavam por direitos iguais, como meio de ajudá-los a se conectarem com os valores e tradições africanas. O nome "Kwanzaa" vem da frase em Swahili, "matunda ya kwanza," que significa 'os primeiros frutos'.

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 Curiosamente, o símbolo do Kwanzaa é quase igual à chanukiá (candelabro de nove velas) da celebração judaica  só que com sete velas. Neste candelabro estão escritos os sete princípios do Kwanzaa: união, autodeterminação, trabalho coletivo e responsabilidade, economia cooperativa, propósito, criatividade, fé.

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Este é mais um retalho da colcha da minha vida!

(por Cecilia)