De volta ao Rio

De novo de volta para o meu aconchego carioca (para o brasiliense, se Deus quiser, em agosto), vinda de Porto Alegre, onde, como sempre, nos invernos, minha cunhada e meu irmão me paparicam . A Edna e eu havíamos programado Buenos Aires, mas quem disse que tivemos coragem de ir? E o medão que o vulcão se zangasse e não nos deixasse voltar?

Olha ele aí:

Vulcão Huyepue (Alvaro Vidal/17.06.2011/AFP)

Preferimos ir a Gramado e a Canela. Na volta, viemos por Nova Petrópolis, um encanto de cidade!
Ficamos hospedadas em Canela, numa pousada lindinha, chamada Pinhão e Poesia.

Foto da Edna

Café da manhã e lanche (incluídos na diária) coloniais. Uma delícia. Perguntei o porquê do nome, e a gerente me explicou que o "Pinhão" vai por conta do tapete de pinhas e pinhões que cobrem o chão em maio e junho; e "Poesia" por causa das estrofes escritas nas paredes das cabeceiras das camas. Ficamos em quartos separados (ninguém merece meu ronco!). Num deles estavam estes versos de Mário Quintana:

Não corra atrás das borboletas ...

Cuide de seu jardim

para que elas venham até você.

No outro, estes da Legião Urbana:

Quando o sol bater

Na janela do seu quarto

Lembra e vê

Que o caminho é um só.

A Edna ficou com o do Mário Quintana, já que ela é gaúcha; eu fiquei no outro, já que fui professora do Renato Russo, quando ele era ainda um jovenzinho de olhos vivos e indagadores e se chamava Renato Manfredini.

No mais, galeto, fondue (Helena, juro que me comportei, não comi doces, só uma barrinha de chocolate!). Em Canela, muito chiques, a gerente do Piccolo Paradiso do Xico foi nos buscar na pousada e nos levou de volta. Foi uma fondue de respeito! Depois conto mais.

(por Cecilia)