Que me perdoem as fãs de Frida e Audrey (também as amo, devo confessar), mas hoje vou falar de uma outra mulher memorável: Clarice Lispector. Minha musa faria 90 aninhos hoje, não houvesse o câncer ceifado sua vida tão prematuramente, aos 56 anos. Ucraniana de nascimento, mas brasileiríssima de coração (chegou ao Brasil neném de colo), essa mulher linda e inteligente publicou vários romances, entre eles uma das mais proeminentes obras da literatura brasileira, A Hora da Estrela (adoro!), além de ter atuado como colunista do Jornal do Brasil, entre outros.
Clarice era, também, esposa (de diplomata) e mãe de dois meninos. Gosto muito de citar um trecho do livro Clarice Lispector, de Y. Rosenbaum, em que uma de suas melhores amigas, Olga Borelli, a descreve da seguinte maneira: Ela era uma dona de casa que escrevia romances e contos. Com a máquina de escrever no colo, ela produzia seus livros com os filhos ao redor, atendendo ao telefone, chamando a empregada e recebendo os amigos. Além de achar isso muito atual, me identifico plenamente -- acho que a maioria de nós! -- com esse tipo de mulher, que *tenta* conciliar, da maneira que pode, a vida em família, a carreira, o lazer e os hobbies.
Clarice era, também, esposa (de diplomata) e mãe de dois meninos. Gosto muito de citar um trecho do livro Clarice Lispector, de Y. Rosenbaum, em que uma de suas melhores amigas, Olga Borelli, a descreve da seguinte maneira: Ela era uma dona de casa que escrevia romances e contos. Com a máquina de escrever no colo, ela produzia seus livros com os filhos ao redor, atendendo ao telefone, chamando a empregada e recebendo os amigos. Além de achar isso muito atual, me identifico plenamente -- acho que a maioria de nós! -- com esse tipo de mulher, que *tenta* conciliar, da maneira que pode, a vida em família, a carreira, o lazer e os hobbies.
(por Helena)
6 comentários:
Oi Helena, também adoro Clarice, já li quase tudo dela. Está me aguardando uma das mais recentes biografias dela, escrita pela Benjamin Moser. Adoro biografias na mesma medida, então não pude resistir... Bjs!!
Simone, li há pouco tempo a biografia do Moser. Altamente recomendada! O autor faz um levantamento minucioso da vida da escritora. É um livro enorme, que a gente lê rapidinho, simplesmente porque não consegue largar.
Beijão!
Helena
Oie Helena, td bem? Hoje tive o prazer de conhecer sua mãe (um encanto) e de pegar minhas lindas necessaires.
Estou igual criança quando ganha doce, rindo à toa.
Simplesmente amei!!!
bjks
Nin@, fiquei sabendo e adorei a novidade! Fico feliz que vc tenha gostado... o acabamento dela é o máximo, né (*filha coruja*)?
Beijão
Helena
Também admiro muito a mulher que ela foi e a obra literária que ela deixou!
Audrey e Frida também são maravilhosas! E que bom que os encantos de uma não diminuem os das outras.
Beijos.
Também sou carioca. Do Leme. Da janela do meu quarto via Clarisse escrevendo, madrugada adentro, com a máquina no colo. Eu fazia Letras na época. Lia e escrevia até tarde. A minha máquina de escrever ficava sobre uma mesa contra a janela. Faziamos um dueto de tequeteques na madrugada. Os dela bem mais harmoniosos que os meus! Eu sabia quem era ela e me sentia em boa companhia. A ela eu devia apenas incomodar! rsrs
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